sábado, 5 de março de 2011

Soneto heróico

No mar jazem homens, como heróis
Lúgubre ausência, vil morte
Enlutada é, triste consorte
Admoestados ventos, castram sóis

Navegadores que a vida deram
Para conquistar outras paragens
Cheiros intensos, aves, aragens
Lugares, povos que enalteceram

O soneto veste-se de louvor
Sublime o acto que lhe assiste
Na arte, história que persiste
Mapa de sangue feito de amor

Cantam-se himos de saudade
De pé, aplausos, posteridade

1 comentário:

Maria Gomes disse...

Olá amiga, lindo e belo o teu soneto, gostei, beijinhos.