terça-feira, 29 de julho de 2014

As palavras secam-se nas entranhas do palato

As palavras secam-se nas entranhas do palato
o silêncio descreve esta inercia
que catapulta de mim

reinvente-a …

sussurra as paginas brancas do poema
ouço-me na brandura do verso
em ninhos emaranhados de ilusões
asas soltas nas palavras por escrever
sois bravios colorindo horizontes
da cor dos olhos meus

Reinvente-a ..                

gesticula  as mãos translucidas da poesia
fadando o corpo teu
na longura diáfana da mente perdida

E as palavras nascem sem ecos
na sombra do verbo por dizer

Reinvento-te
no silencio da noite
desnuda de mim

Escrito a 27/07/14