Ao Sol estendo, a liberdade
E danço, solta nesta poesia
Trago ao peito mais saudade
Que desnuda assim a fantasia
E com cortesia, faço a ilusão
E puxo inspiração com cautela
Singela a alma, abraça o coração
Numa imagem imortal, tão bela
O silêncio trás a sombra pelo chão
Que pisa a chinela, sem piedade
E a penumbra do meu ego, anão
Ainda vive na minha mocidade
Que traz a chama viva, de donzela
Ao baile da saudade, Primavera
Onde estendi o Sol e à janela
Um olhar puro, ainda espera
Voltar a bailar, mais livre e feliz
No chão da vida que trago em mim
E raia um Sol assim e como quis
Matou a saudade, com liberdade, por fim.
Sem comentários:
Enviar um comentário