quarta-feira, 30 de março de 2011





Lá vem ela
Semi-nua
E sem pudor
Ondulando
Todo aquele corpo
Sedutor

Assim se insinua
A diva
Caneta
Bailarina de ofuscantes
Transparências
Rubras...

Em cada volta
Redonda
Letra a letra
Vai desenhando
O poema
Com a tinta
Que em si fervilha

E por não mais se conter
Se derrama
Por sobre a suposta
Alvura
Da virgem
E submissa
Folha!

1 comentário:

Poema as Bruxas disse...

Perfeito,... adorei a descrição da caneta. beijos