Sento-me num degrau qualquer
pertinho do céu
Desfolho os raios solares
lentamente,
como quem degusta
o corpo do destino
Sinto a suavidade da tua voz
sussurrante
estremecendo-me
em inacabado desatino
Perco-me na infinitude
desse mar
nas sinuosidades escarpadas
do teu corpo.
Em abraço perpetuado,
permaneço
neste meu modo simples
de estar
Liberto-me na mais pura
essência de vida
rasgo as barreiras dos mirares
delatores
e no cume do despenhadeiro,
reinvento
uma nova forma de recomeçar
Num degrau pertinho do céu
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