domingo, 20 de março de 2011

A rezar de joelhos

Rezo e rogo, de mãos postas

Pela estrada da inspiração

Leva-me o vento de fantasia

Quando gosto do que gostas

Agito em mim, rebelião

E escrevo a rir, poesia.

Rogo e rezo, já de joelhos

Sem rédeas eu vou a caminho

Nos poemas de encantar

Quando não me dão conselhos

Ao ouvido bem baixinho

Tenho eu, alguns para dar.

E se de novo, as mãos erguer

Ajoelho-me à sua frente

A pedir, porque a cantar

De joelhos mais inocente

Eu rio do que estou a escrever

E lá vou eu, ter que rezar.

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