Céu,
pinheiros ao vento,
nuvens de fumo.
Há um fogo por apagar no meu peito.
O Sol cai direito ao corpo
quente,
(da espera)
as mãos sem direcção,
vazias dos momentos
adiados,
pensados,
os gestos.
A musica trai a memória num despertar
de sentidos
sem nome,
proibidos.
Cai a tarde,
a luz impera
na sombra
impura
até doer.
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