De graça em graça, que ria
Trazia comigo o meu condão
Da meada enrolada da fantasia
Puxava toda a minha inspiração.
De roda em roda, a nostalgia
Que finge ter demais comoção
Tirava tudo em nada e à revelia
Crescia então, mais séria a ilusão.
De giro em giro, se assumia
E vestia assim, mais reinação
Lia o avesso de tudo, que queria
No lado certo, que bulia o coração.
1 comentário:
Tens o condão de brincar com as palavras e as rimas, numa inspiração que me enche as medidas. É sempre um prazer ler-te.
Beijos
Runa
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