Lá vem ela
Semi-nua
E sem pudor
Ondulando
Todo aquele corpo
Sedutor
Assim se insinua
A diva
Caneta
Bailarina de ofuscantes
Transparências
Rubras...
Em cada volta
Redonda
Letra a letra
Vai desenhando
O poema
Com a tinta
Que em si fervilha
E por não mais se conter
Se derrama
Por sobre a suposta
Alvura
Da virgem
E submissa
Folha!
1 comentário:
Perfeito,... adorei a descrição da caneta. beijos
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