ai esta estúpida solidão
que me morde a mão...
que me amassa névoas...
no recanto do espelho.
procuro na palavra...
uma terra de sílabas...
um frasco de frases...
para lavar a véspera de tudo.
não!..não partilho a minha embriaguez
com os gestos efémeros de um qualquer copo oxidado
nem dispo o nó cego que me atolaram na garganta
ergo no ar a guilhotina da rima
que me morde a mão...
que me amassa névoas...
no recanto do espelho.
procuro na palavra...
uma terra de sílabas...
um frasco de frases...
para lavar a véspera de tudo.
não!..não partilho a minha embriaguez
com os gestos efémeros de um qualquer copo oxidado
nem dispo o nó cego que me atolaram na garganta
ergo no ar a guilhotina da rima
que me faz renascer...
que me faz migrar...
na última estrofe com resíduos de insanidade.
que me faz migrar...
na última estrofe com resíduos de insanidade.
Eduarda
1 comentário:
Olá amiga, muito, muito lindo este teu poema, gostei muito, beijinhos.
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