domingo, 6 de fevereiro de 2011

Duas metades

na minha metade,
tenho horas longínquas
onde naufraguei,
tenho anos estéreis de cansaços,
que me ajudaram a descer.

na outra metade,
tenho a utopia
que me faz sentir,
tenho o sonho
que me faz viver.

e assim vivo
em permanente conflito,
entre o ser e a mente
que me faz permanecer

Eduarda

2 comentários:

Mª Dolores Marques disse...

Um conflito divido em metades.Que a união se dê para que seja um conflito inteiro a entar num jogo verdadeiro de sons e lugares.

beijo Eduarda

Luiz Sommerville Junior disse...

Belo poema sobre a metade-realidade e a metade-desejo . Conflito ? Mas todo o ser é ebulição ou a passagem dum estado ao outro , alteração química a dar à vida a FERVURA onde o SUPRA acontece!
Beijo