Há perguntas que me faço
Que me questionam
Me perguntam sobre mim
Ás vezes frenéticas
Querendo levar-me
Revestidas de ousadia
À essência daquele que sou.
Batem-me à porta de mim
Quase me embriagam
Na sede que eu próprio sinto
De saber quem deveras sou.
Às vezes, muitas vezes
Pressinto entreabrir-se-me a porta
E uma réstia de luz
Iluminar-me o caminho
Mas mal a curiosidade
De mim se levanta
Logo do mais fundo
Do meu ser se espanta
O poder de me ver
Com que ingénuo sonhei
E tudo leva a crer
Sonho e sonharei.
Tudo que me resta
É deixar-me invadir
Por precioso lampejo
De esperança.
Antonius
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