Grande que foi o meu sonho
Grande o meu divagar
Pensar teu rosto risonho
Foi o teu amor anelar
É já de si sem medida
Ouvir da cotovia o canto
Quanto mais levar de vencida
A voz terna do quebranto
Mas o sonho tem tempo e medida
Singular sopro de vida
Do frio suave manto
Doloroso é vê-lo esvair-se
No infinito diluir-se
Um ser render-se num pranto
Olema
1 comentário:
Seja muito bem vinda a este espaço poeta amiga.
Gostei imenso desta sua estreia aqui. Muito belo este poema.
Beijo azul
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