sexta-feira, 15 de outubro de 2010

NÃO ME PEÇAM

não me peçam hoje para morrer
deixem-me aqui...
simplesmente erma
desconvocada.

do sono que trago
um ruído surdo
me algema
na mais inglória desdita.

não me peçam hoje para morrer
dentro de mim
pois já o estou antes de ter nascido.

Eduarda

1 comentário:

Mª Dolores Marques disse...

O antes e depois num silêncio convocado pela alma.

Muito intenso o poema Eduarda

Gostei de ler