domingo, 30 de janeiro de 2011

A CIDADE

A minha verdade hoje é outra
Porque é hoje outro o meu canto
Do trovador medievo e inspirado
Eu visto hoje garboso manto.
Envolto assim em sobriedade
Acordo para um mundo que me acorrenta
À saciedade gritando
O que de humana é a grande Cidade

A natureza já eu cantei
Do firmamento as estrelas exaltei
O amor, o ar que cuido de respirar.
Mas não é para mim ganho
Cruzar com quem me é estranho
E instalado no meu eu, displicente
Apressado e indiferente
Tempo não ter para lhe dar

Antonius

2 comentários:

Mª Dolores Marques disse...

Poeta, fico muito feliz, por vê-lo neste espaço..um espaço criado para um encontro de Poetas, que a ver pelas novos elementos, está a crescer e sempre com muito boa poesia, como é o seu caso.

Grata

Abraço

wahine® disse...

É com orgulho que o recebo neste berço de poesia.

Fico muito feliz pela sua presença. O poema com que nos honrou é muito belo e como sempre faltam-me as palavras para descrever o que me transmite. Tenho por habito dizer que a beleza contempla-se em silencio.

Beijo azul