segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Baluarte

Tendo à nostalgia!
Desfaço a saudade da monção serena
qual brisa sanzonal que acusa o estio
de outros versos que jamais premeio
no sopro destemido de um Outono atípico
ainda que raquítico, não sumenos avassalador

O Inverno já se instalou dentro de mim
de dentro para fora tremo de hipotermia
criando musgo no fundo da alma
onde me cresce a ânsia de ser liberdade
no palietário baluarte da poesia
mural que me sustenta o ser mulher

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