Sei de mim
apenas o que arranco à terra,
para viver.
Ela, a terra,
sabe de mim o tanto
que me alimenta para crescer.
E dá-mo,
pão-para-a-boca,
dia-a-dia,
mãe-protectora,
todo o bastante
que me chegue
até morrer.
Vivendo,
me ensina
a compreender.
E compreendendo,
por mim aprendo
a sobreviver.
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