photo by: peter velter
nas amarras do voo
um grito desconvocado
na inlúcidez da terra lavrada.
um sopro de nada, uma pétala rasgada
ao mais recôndito do húmus,
feito frio de orgasmos
no voo rasante da alma.
no meio do eco...
uma pedra,
despida de alegria,
vestida de lama na mais agreste seara.
do ocaso apenas o rasto,
inerte,insano,
da flor voltada ao cio dos abutres
e da hora que se vê calada.
Eduarda
1 comentário:
Ola Eduarda
Um poema belíssimo como tantos que caracterizam a tua bela escrita.
Já tinha saudades.
Beijo azul
Enviar um comentário