sábado, 8 de janeiro de 2011

INVERNO DO MEU DESCONTENTAMENTO

Ciclicamente
Aquelas árvores altivas
São despidas pelo vento
Em bátegas furiosas
E ensandecidas!
Desnudadas
Ficam com os braços erguidos ao céu
Clamando sobrevivência
Temporais inclementes
Violentam a sua existência!

Um dia virá a bonança
E pelos seus galhos
Brotará de novo
Esperanças!
Surgirão folhas verdes
E depois flores débeis
Um deslumbramento!
O belo volta a acontecer
E será fulgurante
O renascimento!

Gradualmente o caos
Voltará a surgir!
E a árvore emurchece…
Talvez de vez!
Mas na sua podridão
Outra vida
Mineral, vegetal ou animal
acontece!

03.01.2011

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