quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Jardins proibidos


Os dias (es)correm
d
e
v
a
g
a
r
ao ritmo do tempo.

Breve voar.
Singular,
primordial,
musical
o
momento.

Suave o toque
pianíssimo
no ventre em crescimento
fugaz a vida
que se esvai
em paletas de luz
viva.

Regresso
de Verão
permanecer os olhares verde-mel?

Sossego.
O silêncio
corresponde ao (meu) amor.

Mas
e se a noite é morte
e eu não existo?!


3 comentários:

Haere Mai® disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Haere Mai® disse...

Na inercia dos dias
Passeias-te vertiginosamente
Em tempos que inventas
Contrariando a relatividade
A matéria e anti-matéria
Em isótopos acelerados
No silêncio do cosmos
Procuras Primaveras Dimensionais
sois provocados por fotões
num mundo interestelar
onde a noite não existe
e o ser coexiste
Assim neste mundo Paralelo
onde não há noite nem dia
Então sim! não EXISTES!!!

Mª Dolores Marques disse...

"Se a noite é morte e eu não existo"

Perdermo-nos nos caminhos da existência é questionarmo-nos sobre...

O tema "A Morte" sempre me fascinou...será porque penso nela, como um passo a mais. O amor é!regressa neste silêncio...

Maravilhoso o teu poema

Dolores