Sinto as heras cobrir-me
No silêncio escurecido
Da gélida noite,
Que me aquece o coração
Nesse tempo sem tempo
Sinto-me amarfanhada
Já não sei quem sou
Uma mera ilusão
Um trama sem solução
Uma poesia abstracta
Uma foto gasta
Uma pintura desbotada
Um corpo em devastação
Permaneço na terra
Num abraço de mãe
Em prantos silenciados
Pelos uivos do vento
Que devasta a memoria
Do tempo presente
De quem quer ser
Simplesmente gente
Liliana Maciel
No silêncio escurecido
Da gélida noite,
Que me aquece o coração
Nesse tempo sem tempo
Sinto-me amarfanhada
Já não sei quem sou
Uma mera ilusão
Um trama sem solução
Uma poesia abstracta
Uma foto gasta
Uma pintura desbotada
Um corpo em devastação
Permaneço na terra
Num abraço de mãe
Em prantos silenciados
Pelos uivos do vento
Que devasta a memoria
Do tempo presente
De quem quer ser
Simplesmente gente
Liliana Maciel
2 comentários:
Gostei de ler este ESCRITO
Por vezes é preciso que alguém nos lembre disso - somos gente
Gostei muito
Abraço repulhodo
Gosto muito de te ler.
E querer ser simplesmente gente...é TANTO, é MUITO...quase tudo.
Belo poema
Beijos
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