Desérticos áridos
em sentimentos orvalhados
de afagos carentes
dessa multidão de gente
solitária, vazia
de tudo e do nada
em mentes enraivecidas
em corpos tensos
gastos pela erosão do tempo
dos momentos tempestuosos
em sentimentos orvalhados
de afagos carentes
dessa multidão de gente
solitária, vazia
de tudo e do nada
em mentes enraivecidas
em corpos tensos
gastos pela erosão do tempo
dos momentos tempestuosos
de ser
Reflexos nos olhares
Reflexos nos olhares
amedrontados
de labirintos perdidos
em energias fragmentadas
na procura do térreo prazer
Cegos deambulam
na calçada existencial
escassos em aromas prazeiros
que enaltecem
a transcendência do viver
Vagueiam simplesmente
de labirintos perdidos
em energias fragmentadas
na procura do térreo prazer
Cegos deambulam
na calçada existencial
escassos em aromas prazeiros
que enaltecem
a transcendência do viver
Vagueiam simplesmente
na ânsia de não sofrer
Liliana Maciel
2 comentários:
Gosto das tuas palavras.Descreves como ninguém as tempestades do ser.
Excelente poema.
Beijo azul
Liliana, obrigado por nos deixares aqui mais um belo poema.
Nós e o que nos move...
Beijos
Dolores
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