As lágrimas que se gastam
Nas fronteiras do silêncio
Cobrem-se de gotas de orvalho
E adormecem as aragens frescas
Que descem sobre os telhados
Contidos os temporais
Adoçam-se nas correntes
Mornas do Outono
Tonificam as folhas secas
Que se despem da primavera
Os raios de sol recolhem-se
Enxugam os templos
Que choram as preces sazonais
Ouvem-se os sinos nas encostas
Cantam hinos às cegas
Amansam os rituais…
Nas fronteiras do silêncio
Cobrem-se de gotas de orvalho
E adormecem as aragens frescas
Que descem sobre os telhados
Contidos os temporais
Adoçam-se nas correntes
Mornas do Outono
Tonificam as folhas secas
Que se despem da primavera
Os raios de sol recolhem-se
Enxugam os templos
Que choram as preces sazonais
Ouvem-se os sinos nas encostas
Cantam hinos às cegas
Amansam os rituais…
Mª Dolores Marques
1 comentário:
Amiga... Amiga...
que faço das lágrimas?
que se corrompem de silêncio?
Como acalmo o pensamento?
Que faço das esperanças
Se a ventania as agride
Num fustigar de assombro?
Subo astuta aos telhados
e escorrego
Agarro-me... debato-me...
Mas estão cobertos de musgo
e da humidade da aurora.
Por isso, amiga,
até o amanhecer me assusta!
Pinta um novo sol
nas sombras da minha alma
Mostra-me a lua
Na tua escrita serena
que eu tenho pressa
de me reencontrar, AMIGA!
Vóny Ferreira
Enviar um comentário