segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Na Matriz das Borboletas

Rasgou a ponte e abriu os poros
às margens férteis do novo tempo

não há sombras
neste rio
onde acordam entoações de primavera
e voos de linhos respiram na janela

procura-se
no fundo de manhãs a cores
reinventa-se na matriz das borboletas

desprende os anseios na vertigem da bruma
é pedaços de vento
desenhando os passos em árvores nuas

decifra sensações
na estrada sem distância
onde os mapas paralelos se entrecruzam.

Marialuz

4 comentários:

wahine® disse...

Saudades de ti Maria.

Beijo azul

orvalhos poesia disse...

Também já tinha saudade de ler tua
poesia, agradeço a oportunidade de poder estar com Poetas que admiro,
beijinho

Bi eL disse...

Fátima, Fátima...

tens a Poesia na alma e a generosidade no coração. Admiro-te muito, mulher. Aceita um abraço muito amigo.

Um beijo, também.

Marialuz

Bi eL disse...

Olá, Natália, poetisa admirável.

Ter o teu carinho é um privilégio. Muito obrigada.

Um beijo

Marialuz