Durante o sono caminho
Sobre as palavras difíceis da sede,
Embriago a terra com a seiva da lua
Entre espelhos vivos do branco da folha.
Sinto a nudez das palavras
Na claridade do olhar
Que em mim proclamam,
Brilho ou eco…
No silêncio descubro a sílaba redonda
Que embala a caneta na aridez da página.
Busco caminhos
Na distância sem destino,
Lavo as lágrimas
Num poema adormecido.
Ana Coelho
1 comentário:
"Poema Eternecido" encantou overture de noite essa minha, página essa luz é, encantado fiquei!
Merci
Viva Vida!
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