Escrevi o silêncio
na bússola do tempo
na cadência do interno ritmo,
melodia que só eu ouvia
movimentos impulsivos
íntimos vibrantes
sentidos, contidos,
expressivos verbos sem verso.
Decifrados expoentes
latentes no peito
pulsam pausadamente
à luz da mente,
guia estrela cadente
murmura no meu ouvido
arfar ávido
escondido no ventre,
misteriosos caminhos do corpo
ao som do tambor
marchar sem hesitar ou recuar.
A força do espírito
desperta no silêncio,
na quietude da alma tranquila.
Ana coelho
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