A noite cavalga no meu peito
Neste peito prensado de luar
Galopando o meu corpo vagueia
Na arrojada essência de ficar
Percorro as areias movediças
Em equilibrados saltos mortais
Sinto-me um mero saltimbanco
Em plenas acrobacias sequenciais
Voo no prolongamento do tempo
Nos braços da divina loucura
Estonteando o meu corpo sedento
Orvalhado-o de suave ternura
A noite morre à beira do sol
Nas madrugadas sequiosas de cor
E nos meus olhos impregnados
O gosto salgado do teu sabor
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