Gente que vagueia por mim
no corrimão bolorento da vida
toco-lhes com um olhar
ao de leve, sinto-os
gente estéreis de sonhos
errantes na penumbra existencial
deslizando em céus pardacentos
Gente, tão-somente gente
faltos de quereres
sem tempo para desejar
Movem-se meramente
em labirintos ociosos
ombros descaídos
em semblantes obscurecidos
alimentam o corpo
com a vida parca de viver
esquecidos na imensidão do ser
Gente que apenas permanecem
no tempo intemporal
falecendo na ignorância
essencial de viver
“no nós”
1 comentário:
É incrível como a obsessão toma conta ate do subconsciente. tanta palavra encontrada em outro alguem! Este`"nós"....
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