quinta-feira, 7 de abril de 2011

Silênciosas as madrugadas.

Silênciosas e serenas são as madrugadas que me vêem despertar
sou por vezes um barco solitário a deriva num lago de águas calmas,
sombra espelhada em espelhos de águas prateadas.
Lá no alto vela por mim a lua
bela exeburante no seu vestido prateado,
conta.me historias dos amores errantes
e embala-me o sono com uma doce melodia de encantar.
Ao longe a cidade adormecida
desperta de um sono de sonhos
de vidas errantes.
E eu barco solitário a deriva
sigo viagem neste leito
de esperança num novo dia
debaixo deste céu de matizes
violetas e cinza
transmutação da energia
que da noite se faz dia.


São Gonçalves
.

4 comentários:

Antober disse...

Belíssimo poema impregnado de impulsos melódicos que o enriquecem.

Tivemos muito prazer em conhecê-la pessoalmente.

O nosso abraço

Antonius e Olema

Luiz Sommerville Junior disse...

Olá , bom dia , poeta ! Como amante da madrugada e das flores (andei muitas vezes de máquina na mão tentando fotografar o que não se vê) digo-lhe apenas : belissímas são as emoções que geram um poema como este que aqui partilhou ! Grato !

Bom fim-de-semana.

Um caminho de palavras disse...

Olá Antonius e Olema.

Tambem foi um prazer conhecê-los pessoalmene.

Um beijo

Um caminho de palavras disse...

Luiz.

Que bom ter a sua opinião.

beijos.