Silênciosas e serenas são as madrugadas que me vêem despertar
sou por vezes um barco solitário a deriva num lago de águas calmas,
sombra espelhada em espelhos de águas prateadas.
Lá no alto vela por mim a lua
bela exeburante no seu vestido prateado,
conta.me historias dos amores errantes
e embala-me o sono com uma doce melodia de encantar.
Ao longe a cidade adormecida
desperta de um sono de sonhos
de vidas errantes.
E eu barco solitário a deriva
sigo viagem neste leito
de esperança num novo dia
debaixo deste céu de matizes
violetas e cinza
transmutação da energia
que da noite se faz dia.
São Gonçalves
.
4 comentários:
Belíssimo poema impregnado de impulsos melódicos que o enriquecem.
Tivemos muito prazer em conhecê-la pessoalmente.
O nosso abraço
Antonius e Olema
Olá , bom dia , poeta ! Como amante da madrugada e das flores (andei muitas vezes de máquina na mão tentando fotografar o que não se vê) digo-lhe apenas : belissímas são as emoções que geram um poema como este que aqui partilhou ! Grato !
Bom fim-de-semana.
Olá Antonius e Olema.
Tambem foi um prazer conhecê-los pessoalmene.
Um beijo
Luiz.
Que bom ter a sua opinião.
beijos.
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