Entre um golo de Baileys e um tique-taque matei-te. Deixei-te à deriva no onirismo insano em que pairávamos e escolhi alcançar a razão, subi degrau a degrau de olhar inviezado, na esperança de te ver surgir entre as nuvens de areia. Hesitei por um momento ao chegar ao limiar ténue entre o sonho e a vida, mas tive que ser mais forte do que eu: chamei-me bem alto pelo nome, trepei o último degrau, agarrei no copo, olhei o relógio e desatei a correr atrás de mim. Desta vez sem olhar para trás.
4 comentários:
Pelo menos a lucidez de buscar-se sem tréguas.
Um grande bj
Não é facil dizer adeus.
Texto liindo! Todos nós precisamos nos chamar pelo nome as vezes. Beijos, boa semana p vc!
Dizer adeus deveria ter um antídoto: assim, como uma palavra mágica, um "abracadabra", um portal secreto que nos fizesse ser donos do tempo, do momento... ou, sei lá, nos permitisse regressar ao momento quando a saudade mordesse...
Beijinho, minha Ana.
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