quinta-feira, 21 de abril de 2011

Enquanto te amo

Não há mais nada
Que te possa mostrar
Se não abrires os olhos
E os deixares assim
Como quem sabe
Que há um novo horizonte
Para lá dum movimento cerrado
Uma brisa solta
Um rajada de vento
A quebrar todas as forças
Que me tomam
De um jeito tão seu
E me dizem de um modo
Tão meu
Enquanto te amo
E te desejo num espaço fechado
Onde os silêncios também têm voz

3 comentários:

tecas disse...

Soberbo poema de amor!
«De um jeito tão seu
E me dizem de um modo
Tão meu
Enquanto te amo
E te desejo num espaço fechado
Onde os silêncios também têm voz »
Quando se ama...o silêncio fala...
Lindo.
Parabéns e Boa Páscoa.
Bjito e uma flor.
PS Cheguei a este blog por um amigo. Não me arrependo... adorei conhecer:)

Ana Martins disse...

Magnífico, Dolores! Tão bom chegar e ler algo que nos afaga o peito. Beijo enorme

Clarisse Silva disse...

Por vezes, a surpresa é aquilo que sabemos que vai acontecer... lool

Lindo!
Beijo,
Clarisse