quinta-feira, 14 de maio de 2009
A saudade esvai-se
Procuro na imensidão curta do tempo
A razão de permanecer…
Transporto-me para o passado
Ergo-me das areias do que fui
Vazada pela brisa fervorosa de ti
Desloco-me em amência de mim
Parto, chegando ao entroncamento de nós
Vacilo…por onde vou…
Meu olhar distancia-se no horizonte azul
Contemplo a viçosa planície
Povoada de bálsamos aprazíveis
De ser simplesmente aquilo que sou
Salto o imaginário imaginado
Dos labirínticos caminhos do sentir
Envolvo-me em carícias folhosas
Que desabrocha em frutos suculentos
Reprimidos de amadurecer
A saudade esvai-se
Como um rio que corre
No trilho de um novo sentir
Respiro o ar que me agita
Incendiando este fogo de te ter
Numa continuidade da paz descoberta
Nesta vida sedenta de viver
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário