quinta-feira, 7 de maio de 2009

ISSO…

Onde chego não tenho de ser diferente, mas tenho de fazer diferente. Herdei isto dos meus pais que morreram num acidente de viação, tendo sobrado eu para contar que não me lembro deles. São deuses, da sua herança genética explico o mundo, a natureza da Natureza, cada coisa e coisa nenhuma.
Digo e percebo pedir demasiado aos deuses, a quem já nem rezo adeuses. A não ser quando, como agora, escrevo e penso que o que explica as palavras é escrevê-las, concluindo: isso… não explica tudo. Até porque não sou muda, apenas me recuso a falar. Maneira que arranjei ao ser anónima, sou só apenas palavras escritas.
É certo, arranjei um nome desconhecido do público. Deste modo, o público é anónimo? Situação a alterar, procuro, vou procurar um público com nomes. Deixarei as minhas histórias dentro das páginas amarelas das Páginas Amarelas, como se fossem um ovo pronto a ser chocado. Espero ninguém fique chocado, assim nascerá o O absoluto, o grande ovo: início e fim da sua casca!

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