Esse contínuo brilhar transparecendo felicidade
se afugenta, lentamente, no ocultar da verdade.
Quebram-se as razões do sentido, na sua saudade
e a firmeza do destino cortado à eternidade!...
Esse brilho desfalece projectando a realidade,
metamorfoseia-se teu sublime olhar,
diáspora de breves nuances de encantar,
veículo que permanece repleto de veracidade
em redondilha de profundo efeito nuclear…
sucedâneo teorema da verticalidade
num constante método nefasto de fertilizar
o chão que pisamos nesta nobre e antiga cidade
onde os traumas se confundem com o irradiar!...
António MR Martins
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