sexta-feira, 22 de maio de 2009

Eu me confesso

Coso os meus lábios,
Com fino fio de mel dos teus cabelos
Guardando assim no silêncio…
O segredo,
Do sabor dos nossos beijos.
Deixo-me levar nas pétalas da rosa,
Que deslizam na tua face
Invadindo o nosso ninho…
Onde crescem as raízes do tempo
De um amor que se sente
Forjado em alianças de ouro.
A música do teu sorriso…
É o vício, que me alimenta
Nos delírios doces que me arrepiam
Entre os suspiros da noite vivida
Acordando na alvorada do teu olhar.
Os nossos corpos ondulam…
Num pulsar escaldante,
Que acendem as estrelas do céu,
No tecto que a noite acolhe…
E me fazes acreditar
Neste amor eterno.
Amo… grito num sopro ao vento
Os meus olhos, um brilho sereno
Da felicidade plena que há em mim,
Amo... meu amor, assim saberás
O valor deste amor que por ti é cego
Na loucura do sentimento que me invade.
Flor doce que afoga a minha sede,
Sem ti, nunca existirá NADA
Por isso CANTO, DECLAMO… GRITO ao mundo
Utilizo sem fim o verbo AMAR,
Só a ti pertenço…
Assim o digo,
Assim me confesso.

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