Trocam-me o passo,
a compasso,
neste correr que trespasso!...
Sem rigor me ultrapasso,
deixando teu regaço
e este esquecido espaço!...
Deixo deste lugar o terraço,
apelando a nervos de aço...
pela saudade estou melaço!...
Atitude de um vivaço,
que não sou e me desgraço...
por fim, me despedaço!...
António MR Martins
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