segunda-feira, 2 de julho de 2012

RECORDAR...JUNTO CONTIGO


O rubor do sol no poente
pinta o chão de matizes
Enquanto tu perdido de amor
me dizes:
Que covinhas lindas no rosto!
E esse tímido sorriso?!
Nessa tarde já longínqua, ao doce
crepúsculo, era Agosto.
Olhares embaraçados
Lábios em sofreguidão
Corpos colados,
silêncio, ouvindo-se apenas
o bater acelerado do coração.

Acordo do devaneio
Incrível como o tempo voa
Nunca mais tem cura esta saudade
A que o resto do mundo é alheio.
Mas a ela não renunciarei, ainda que doa
Hoje não é tão doce a tarde
Mas há aves no céu!
E instantes vibrantes, vivos
Onde sou tua, e tu és meu!

Há coisas que me fazem subir
o coração à boca
O sol nos teus olhos brinca alegremente
E eu como louca
Adivinho os teus desejos, me entregando
docemente.

Disseste-me que era linda
Mesmo com rugas no rosto
E eu com saudade infinda
Lembrei-te a tarde longínqua
do mês de Agosto.
E de alto abaixo te mirei
Meu amor da vida inteira
Poemas de amor te escreverei
Saudosa da visão primeira.

natalia nuno
rosafogo
imagem da net

2 comentários:

Beijaflor disse...

Olá, Natália

Neste deambular de ruas de amor vivido
Tudo que é belo se junta no mesmo céu
Em danças dentro de um coração querido
Mostrando seu esplendor debaixo de véu!

Um suave véu fino e transparente
Cobrem rosas vermelhas perfumadas
Embebidas em regas de amor ardente
Roseiral de cores onde são mimadas!

Os intensos odores andam no ar
Trespassando raios de trovão
Sente-se a essência do verbo amar
Em suaves e doces beijos do coração

Nesta constante dança de embalar
Onde o amor flutua em doce regaço
Que nada o possa diminuir ou parar
Para nunca desfazer tão forte laço!

Pétala

orvalhos poesia disse...

Nesta constante dança de embalar
Há um gosto... doce que escorre!
Que nada o possa diminuir ou parar
Porque este amor vivido nunca morre

Beijo, amigo João, grata pelo carinho.