terça-feira, 20 de março de 2012

SOMBRA PROTECTORA


A voz do silêncio
É o silêncio da tua voz
Que ressoa dentro de mim
Mas que deixou de ser facto
Na cumplicidade de nós!

Vaidoso no teu fato
Caprichando na gravata
Saímos como pássaros vadios
Por todos os cantos e recantos
De mão dada!

A felicidade inundava-me
Tu eras um sábio
De tanto saber da vida
E pelas tuas histórias
Eu ouvia, quase via
As sagas das tuas memórias!

Agora és aquele vulto
Que se precipita de mim
Nos lugares percorridos
E como em criança
Quero agarrar essa sombra
Que vai sempre à frente
Que me guia e avança!

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