Não entendo a saudade
neste cavalo chamado tempo.
Deito-me
sob mármore cru,
petrificando o meu corpo
numa nudez quase imunda.
Sou carne de homem
de mulher,
vitupério sacramental.
Sinto frio
daquele amor
disperso nas folhas secas
da minha crença.
Não entendo a saudade
da saudade que já não sinto
Quero ser assim
tal como sou,
a indiferença dos diferenciados.
1 comentário:
Conceição,
Este teu poema está verdadeiramente fantástico.
Bjs.
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