quarta-feira, 4 de maio de 2011
Tremular das pálpebras
Quando brotam gritos
assim…da palma das mãos
dos dedos que cantam
em olhos que se declinam
no tremular das pálpebras
nas lágrimas pousadas no corpo nú
Quando as horas se alongam
nas demoras bravias
das noites adormecidas
no recanto da estrada ….fria
E quando o sol espreitar
preguiçoso na linha do horizonte
Tu apareces na fragilidade de mortal
imergir-me no calor dos teus silêncios
assim …. Inebriantemente
e no calar das horas, amas-me…
Depois… sem pudor
vais-te nos silêncios aguçados
de fera amansada
cativo do orvalhar da noite
E as gotas deslizam
nas palmas das mãos
brotando vagidos,
em dedos que cantam
a eterna canção
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2 comentários:
os teus poemas são sempre sublimes!
Bj
Gostei imenso...tanta leveza e tanta profundidade...
Beijos,
Marisa
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