segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Palavras que atormentam

Desligadas
Explicitando rancor
Cruéis e cínicas
Nos magoam e causam dor
Desvirtuando o sabor
Amargura sem final
Onde não vive o amor

Falsas
Improvisadas para tal
Por suposto portador
Derramadas sem igual
Denegrindo o animal
E suas formas anímicas
Em período intemporal

Fúteis
De uma acidez que tresanda
Ciclo de um porvir
Sátira na demanda
Proveniência que desanda
Num acto repelente
Pela força de quem manda

António MR Martins

2 comentários:

pin gente disse...

são as mais dolorosas quando desvendadas.
um abraço

Ana Coelho disse...

O poder infinito das palavras e daquilo que fazemos delas...

Gostei da reflexão

Beijos