terça-feira, 15 de setembro de 2009


Tenho marcas no corpo

Feitas a contra gosto

Em cada ano
Um traço novo!
Qual mapa precioso
Que guarda um grande tesouro...

Desgastei-me aos poucos
No longo caminho da vida
Que me fugia
Que corria sempre
Dois passos à minha frente!
E sorria de troça

E eu...
... envelhecia!

Não há reviravolta
Nem contravolta
Nem tampouco revolta
Sou o tempo sem volta!


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