terça-feira, 15 de setembro de 2009

Porque amo

Porque amo?
Amo… porque sim
Direi… no silêncio da minha voz
Sinto apenas,
Tudo aquilo que desejo,
O caminho… que percorro para ti
Dando e recebendo em cada poro
Nesta eterna inocência de querer.
Mais… muito mais,
Digo-o…
Sinto-o…
Sem limites para parar,
No limite… estreito da minha carne
Entre a videira do teu ventre
No pensar constante,
Acreditando… nas juras infinitas
Entre os suspiros que preenchem o espaço
E faz da tua existência,
A minha!!!
Amo… sinto-o,
O nosso coração faminto…
A rosa enciumada com o teu rosto
Os sorrisos vivos… acesos entre as alianças
Bebendo da tua boca,
Onde o beijo, enlouquece os pedaços
Na filosofia que descobrimos dos sentidos.
Descubro o mundo…
Navegando em teu dorso,
Na curva quente onde germina a mulher
Como barco á bolina sem cais
Creio que uno, somos nós
E nós… Seremos sempre o tempo.
Amo-te hoje, amanhã… Amei-te no passado
Vivo para sentir a eternidade…
De cada nascer,
De cada momento.
O momento… meu, teu, nosso
Que chega, que se sente, que fica
Em cada olhar,
Cúmplice de desejos,
Em afectos que perfumam
As nossas origens.
Nítido como a cristalina água
Havido de ternura, tingindo de vermelho a minha cor
Inocências de cada espasmo
Onde morrerei contigo…
Sei porque te amo…
Amo-te simplesmente
Porque…
O amor é assim.

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