domingo, 5 de agosto de 2012

Hematoma

Sobrepõem-se os hematomas
Num crânio omisso de sonhar
São as duras cabeçadas da vida
Marcas que vêm para ficar

Implode o choro sufocado
Na foz dum rio de emoções
À tona a alma amargurada
Estravasa a dor da solidão

Não importa o tempo assim parado
mágoa que inibe a felicidade
num futuro preso ao passado

3 comentários:

maria joão moreira disse...

Triste e melancólico, mas muito bonito.

Silenciosamente ouvindo... disse...

Já não vinha cá há algum tempo,
mas não esqueci este blogue.
Adoro poesia e portanto é um
blogue que muito me diz.
Tentarei passar mais vezes.
Saudações
Irene Albes

Maria Gomes disse...

Olá amiga e quantas cabeçadas damos na vida, lindo o teu poema, com muito segnificado, gostei muito.
beijinhos
mariagomes