Passam as gaivotas, voam rente à água
Batem asas... ouço seus gritos de carências
São gritos rudes, inquietantes de mágoa
Olhos esgazeados clamando sobrevivência
.
Olho e acompanho as suas deambulações
Em cada uma me vejo buscando alimento
E vou voando nas minhas divagações
Olhando o azul para além do firmamento
.
Gaivotas têm asas leves muito limitadas
Impedidas de voos de longa travessia
Suas zonas de acção estão demarcadas
Condenadas a um espaço de monotonia
.
Queria grandes asas, velozes e fortes
Que me levassem a todos os mundos
Que me levassem a todas as sortes
Aos lugares mais intensos e profundos!
Junho - 2011
Batem asas... ouço seus gritos de carências
São gritos rudes, inquietantes de mágoa
Olhos esgazeados clamando sobrevivência
.
Olho e acompanho as suas deambulações
Em cada uma me vejo buscando alimento
E vou voando nas minhas divagações
Olhando o azul para além do firmamento
.
Gaivotas têm asas leves muito limitadas
Impedidas de voos de longa travessia
Suas zonas de acção estão demarcadas
Condenadas a um espaço de monotonia
.
Queria grandes asas, velozes e fortes
Que me levassem a todos os mundos
Que me levassem a todas as sortes
Aos lugares mais intensos e profundos!
Junho - 2011
2 comentários:
Gosto daquele planar sereno e elegante!
A poesia te dá asas para que tu chegues onde quiseres. Um abraço, Yayá.
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