(Desenho de António Moura: Eu)
Não me tocas
Não me sentes
Nem me ouves
Num só grito
Enquanto sossegas
Sobre o meu cansaço
E não vês o espaço aberto
Ao desejo de um voo nocturno
Não consomes a fluidez
D’uma lágrima minha
Não me tocas
Não me sentes
Nem me ouves
Num só grito
Enquanto sossegas
Sobre o meu cansaço
E não vês o espaço aberto
Ao desejo de um voo nocturno
Não consomes a fluidez
D’uma lágrima minha
Que se verte
Na face oculta da lua
Na face oculta da lua
Sem comentários:
Enviar um comentário