segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A noite é nossa

A luz adormece, partindo num adeus
Horas da bênção do amor, que chega ardentemente
Tão cheia de quimeras,
Noites quentes,
Onde afogo os meus lábios nos teus.
Matamos saudades do dia distante
Acendendo tempestades de volúpia
Em lagos de seda pura
Languescentes astros em fogo,
Onde procuro o teu corpo
Onde deslizas no meu.
Sede de beijos, desejos selvagens
Eu…Tu… Somos uma só imagem
Nas horas lentas, imortais, profundas de sentimento
Gemidos que rasgam o tempo
Entre a febre do anseio em ter-te
Mais… muito mais
Hoje e sempre!
Doido estou em sentir a tua alma,
Agradeço a Deus por me atravessar o teu caminho
Sou a chama e o poeta que procuras
Vive em mim, mata-me esta saudade
És o sonho mais doce que um dia tive.
Fervor neste mar de chamas, que vestem o luar
Mãos que deslizam na pele,
Abrindo em nós, todos os caminhos
O cheiro torna-se uma vã miragem de baunilha e mel
Acolho-te em meus braços, uno em toda a parte
Neste amor que só em nós existe.

1 comentário:

A OUTRA disse...

Lindo! Grande carga de sentimentos...
Bom Ano
Maria