segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Nasço em ti

Há primavera nas palavras,
Amar… e sentir-te sempre perdidamente
Fecha os olhos… não digas nada,
Sentindo a minha boca dormente,
Quando em teus lábios vou beber.
Nascem nas ondas, delírios e anseios
Agitando o leito do nosso mar,
Enciumando o sol com o nosso calor
Trazendo o nosso amor por companhia
És a minha Musa, que ensino o meu canto.
Trago em pétalas as letras do teu nome
Na minha alma, os teus ardentes encantos
O meu tempo o teu leito,
Sem medo, juntos ficamos a imaginar
Deixando-nos levar
O meu peito contra o teu peito
Neste pudor que ganha asas, além do sonho.
Em ti encontro o meu abrigo, a minha ilha
Entrelaçando os meus dedos nos teus
Entregando-me nas volúpias do abraço,
Unidos… trocamos beijos e gemidos
Até os astros ganham outra dimensão no espaço.
O céu sem ti, não tem ar,
O teu coração um ideal que sei de cor,
O teu sorriso… a fonte da minha inspiração
O doce mel dos teus olhos, secam as minhas feridas
E nas palavras que soletro,
Nas baladas que te escrevo…
A minha noite torna-se a alvorada
Onde em ti nasço todos os dias.

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