domingo, 1 de junho de 2008

Sobre o Ciúme

Ausento-me de ti quando me encontro
Na tua solidão
Reinvento-te!
És um esboço de mim

Contingências em noites frias onde a tristeza
Se perde
Na folhagem seca surge a madrugada
Deixo o meu ciúme a descoberto

Só ele nos encontra nestas horas tristes
Somos um só pensamento
Uma voz parada
Ausento-me de ti como quem sofre
Por nada

São os teus medos soltos
Que vagueiam por aí
E eu, sou uma rua deserta , à espera
De outra madrugada

E o ciúme, esse ficou-se no nada
http://marimarquesblogspotcom.blogspot.com/2008/05/sobre-o-cime.html
Maria Marques

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